As idéias sobre a inserção da
certificação em uma empresa surgem num marco de uma nova diáspora, onde as
atenções encontram-se voltadas para a sobrevivência e solidez tanto no mercado
nacional, quanto no mercado internacional. O registro das mudanças e
transformações advém de uma visão estratégica, assumindo forças na sua
concepção em uma dimensão midiática.
Vale lembrar que a certificação da qualidade nada mais é do
que o reconhecimento realizado por uma entidade acreditadora externa, que
verificará de forma séria e transparente a conformidade do sistema da qualidade
da empresa, observando em detalhes todo o referencial normativo para tal certificação.
Ademais, é notório perceber que a
empresa que preza pela certificação, preza também pela qualidade em seus
processos, produtos e/ou serviços prestados; por conseguinte, atua no mercado
fazendo o diferencial e se destacando com certa credibilidade. Sendo assim, se
torna mais competitiva e ganha mais e mais “fatias” no mercado.
Desta feita, pode-se dizer que a
certificação é sinônima de reconhecimento e de qualidade. A implantação dos
programas de qualidade em uma empresa, demonstra de forma transparente a real
preocupação com a melhoria contínua, eficiência, eficácia e qualidade.
Como é sabido, para alcançar a
certificação, a empresa é submetida a uma auditoria interna, que faz uma avaliação
em todo seu processo interno de trabalho, sendo esta de grande valia para o
gestor. Através desta auditoria poderão ser detectadas algumas e/ou inúmeras distorções,
que uma vez corrigidas, trarão inúmeros benefícios à empresa, tais como:
agregação de valor à marca, maximização da produtividade, minimização de custo
e tempo, melhoria da imagem da empresa perante o mercado, satisfação dos
clientes internos e externos, maior confiança dos clientes internos e externos,
melhoria da gestão e processos internos, melhoria da competitividade e de todo desempenho
operacional, além de criar e manter uma cultura voltada para a qualidade, vindo
consolidar a imagem e a presença da marca no mercado, facilitando o comércio
interno e no exterior, possibilitando então o incremento das exportações.
Destarte, cabe ressaltar que o
reconhecimento, advindo de uma equipe externa de auditores à empresa, reconhece que o produto e/ou serviço teve, tem
e continuará tendo qualidade, garantindo vantagens competitivas, corroborando
para que a empresa se destaque no mercado.
Neste diapasão, é importante
perceber que em todo o processo a empresa é vista e concebida como um ser vivo,
onde todos os departamentos deverão trabalhar de forma interligada, interagida
e inter-relacionada, e através da dedicação, envolvimento e comprometimento, somar
forças, conhecimentos, habilidades e talentos, em prol da qualidade , para assim
informar, proteger e atender a satisfação e necessidades dos clientes, buscando de forma
contínua a melhoria da qualidade, propiciando assim, uma justa concorrência.
Vê-se, pois, que através da visão
estratégica, a empresa conseguirá assegurar não somente a completa satisfação
do cliente, mas garantirá a continuidade de seus produtos e/ou serviços, pois, ainda
que haja alguns entraves em meio a um mercado de difícil sobrevivência,
conseguirá cada vez mais expandir os seus negócios através da responsabilidade,
ética, transparência e dedicação.
Cumpre registrar que a
certificação assegurará que a empresa certificada dispõe e pratica um sistema
de garantia da qualidade, endossando que produtos e/ou serviços desta empresa
estão sempre em conformidade com as normas técnicas e regulamentos
pré-estabelecidos; assim, propicia um adequado grau de confiança, uma vez que o
produto/serviço é devidamente acompanhado e avaliado por uma equipe de
auditores.
Somados a isso, torna-se de suma
importância o gestor perceber que, através do ciclo do PDCA- (Plan- Planejar,
Do-Fazer, Check-Verificar e Act- Agir), ou Ciclo de Shewhart, a empresa
irá planejar, definindo indicadores, metas e métodos para alcançar a
certificação. Igualmente executará todo o seu trabalho em conformidade com as
normas técnicas pré-estabelecidas, checando, monitorando e verificando todo o
desempenho dos processos. Tem essa estratégia em função dos resultados
alcançados, fazendo girar novamente o ciclo do PDCA realizando um novo
planejamento, com o intuito de realizar a adequação da política da qualidade,
preocupando-se com a prática da gestão em prol das oportunidades para melhoria
do desempenho e para o alcance e manutenção da certificação.
Neste contexto é importante todo
gestor enxergar que através de uma visão sistêmica, a gestão irá desenvolver
todo o seu trabalho mantendo o foco no cliente. Além disso, deverá se preocupar
com o processo, e de maneira sempre atenta no que tange a avaliação, fazendo medição,
análise de registros da qualidade e monitoramento de indicadores, atuando de
forma preventiva e corretiva, prezando sempre pela melhoria contínua da
qualidade de seus produtos e/ou serviços.
Por fim, é de grande valia
enxergar que, no tocante a certificação, é inegável o valor desse “título” para
que a empresa permaneça não somente sólida no mercado, mas galgue altos “vôos”;
assim, conclui-se que as certificações não são mais diferenciais e sim pré-requisitos
para a solidez e crescimento da empresa.