quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PRÉ-Conceito!


Por Adm. Marizete Furbino


“Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. (Albert Einstein)


Podemos chamar de “pré-conceito”, um conceito pré-concebido de algo, conceito este advindo somente de uma idéia gerada do desconhecido e que, na maioria das vezes, leva à injustiça, à marginalização, à discriminação, podendo causar outros danos, uma vez que o mesmo é baseado principalmente na aparência e na falta de empatia.

Fazer uso de um conceito prévio na maioria das vezes é extremamente perigoso, uma vez que pode-se provocar danos muitas vezes irreparáveis. Devido a um conceito antecipado de alguém, a empresa pode deixar de admitir um profissional que seria uma potência no que tange à sua profissão, podendo então perder um profissional que poderia ser um grande colaborador, devido a um mal-entendido. Até mesmo pode deixar de fechar um ótimo contrato por não perceber e valorizar tal profissional como deveria. Enfim, quando se faz um pré-conceito ou um pré-julgamento a empresa só tem a perder.

Com efeito, a prévia conceituação do profissional, sem conhecer o seu caráter, o seu conhecimento, a sua experiência em relação ao cargo que deveria ocupar, baseando-se somente na estrutura física do mesmo ou nas atitudes presentes em determinadas situações, é prática arriscada. Caso a empresa eventualmente admita ou faça tal prática, pode comprometer todo um trabalho, caso isso venha à tona, com inevitáveis arranhões em sua imagem que a duras penas foi construída ao longo de anos.

De qualquer maneira, apesar de negarem o preconceito, muitas empresas “pecam” quando do momento da contratação, fazendo talvez até de forma inconsciente a discriminação, se esmerando em demasia nas características físicas e não no talento, no conhecimento e nas habilidades, menosprezando grandes profissionais; por conseguinte, constatamos que esses estereótipos acabam por limitar o potencial da empresa justamente por esse descrédito. A empresa, por sua vez, sai perdendo em meio a um mercado altamente exigente e que não permite falhas e/ou perdas.

Neste raciocínio, é importante perceber que mesmo em um mercado altamente exigente, preconceitos latentes e ocultos poderão existir; assim, ser meticuloso é preciso. Nesse sentido, torna-se de grande valia uma monitorização contínua e que evitaria transtornos e danos futuros causados pelos conceitos antecipados.

Neste aspecto o preconceito na empresa lembra a imagem de um “trator”, que por onde passa causa uma “varredura” geral. Desta forma, vai “demolindo” o profissional, pois, além de gerar a discriminação entre os componentes, acarreta danos drásticos como depressão, revolta, repúdio, indignação, baixa auto-estima, desvios comportamentais, dentre outros. Como conseqüência a empresa terá baixa produtividade, uma vez que o profissional perde o entusiasmo, perde a alegria de trabalhar e de viver, perdendo também o prazer e o gosto pelo trabalho, deixando muito a desejar no que tange ao desempenho de sua função, alcançando deste modo, resultados muito aquém do esperado.

Se observado com atenção, o preconceito faz com que a empresa tenha uma visão “tosca”, “obscura” e equivocada do profissional, tornando-a desta maneira, intolerante, imprecisa e radical em sua tomada de decisão. Tais posturas podem colocar a empresa em uma situação frágil e vulnerável no mercado.

Neste raciocínio, partindo da idéia de que a empresa é resultado das ações do maior bem patrimonial que nela existe, ou seja, das pessoas, é de suma importância que ela, a empresa, se preocupe não somente com a saúde física, mas também com a saúde mental de seus colaboradores. Deve de forma constante patrulhar eventuais ocorrências de preconceitos, cuidando sempre de bani-los, jamais deixando que tal prática prolifere na empresa.

Diante do exposto, implementar projetos que corroborem com a inclusão, integração e união de todos os colaboradores da empresa é mais do que preciso – é necessário. A partir dessa estratégia os colaboradores se sentirão sensibilizados a se integrarem e a somarem, exercendo de fato o seu papel de “vitrine” da empresa na qual estão inseridos, dispostos a contribuírem para que haja mudança e melhoria de fato, se entregando ao exercício de sua função sem quaisquer preconceitos, zelando pela solidez da empresa. No entanto, há uma única exceção aceitável no momento da contratação de RH. Pessoas que destoam da maioria em sua aparência, tais como usuários de piercings grotescos na face e tatuagens e implantes estranhos em locais visíveis do corpo, eventualmente podem ser rejeitadas para determinadas funções, sobretudo naquelas que estão em contato com público e clientela. Mesmo assim, se o candidato tem talento, poderá ser alocado em um setor onde possa produzir bem, mas sem “chocar” a clientela. Naturalmente, se ele tem bom caráter e entrosa bem com as pessoas, com o tempo será naturalmente aceito pelos demais funcionários.

Posto isto, conclui-se que para exterminar o preconceito na empresa é preciso que haja mudança de percepção, de comportamento e de atitude diante das pessoas e fatos. Isto dependerá e muito do interesse da empresa no que tange à implantação e implementação de projetos para sensibilizarem os profissionais quanto ao tema em questão; entretanto, o sucesso desses dependerá de todos os profissionais que compõem a empresa.

É cediço que ambos, empresa e colaboradores deverão perceber vantagens em todo o processo e manifestarem suas vontades em querer de fato mudar; somente assim este mal poderá ser extinto.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sem foco, nada feito!


"Concentre todos os seus pensamentos no trabalho que irá desempenhar. Os raios de sol não queimam enquanto não se concentram sobre um foco." (Alexandre Graham Bell)


Há momentos da vida que se torna necessário parar, analisar e refletir sobre o que você quer da vida. Após esta análise é fator primordial que o profissional mantenha o foco, investindo tempo, inteligência, criatividade e muita energia, centrando seus esforços no que deseja ser.

Saiba priorizar o que você pretende alcançar. É notório que quando se tem claro e definido o que se deseja ser, torna-se mais fácil não somente traçar o caminho a percorrer, como também traçar estratégias de como caminhar, e assim, tudo fica mais fácil, e o caminho, por conseqüência, menos árduo.

Não obstante, em meio a tantos desafios, a tantos desencontros e a tantos contratempos, é necessário manter muito otimismo no decorrer da caminhada, procurando transpor todo e qualquer obstáculo que porventura aparecer, fazendo desses, degraus para a sua subida.

É cristalino que quando se deseja vencer torna-se necessário, diante de cada “entrave”, falha e/ou derrota, fazer uma análise, reflexão e correção, extraindo sempre uma lição, e assim, aprendendo, desenvolvendo e, por conseguinte, crescendo.

Sobre esse aspecto, é de suma importância saber planejar, organizar, se concentrar, centrar esforços e manter o foco em seus objetivos, sabendo priorizar as atividades. Prioritário é o que você precisa fazer para que o conduza ao alvo, não se deixando dispersar por qualquer imprevisto e/ou novidade que porventura possam aparecer no decorrer da trajetória.

É fato que, para obter êxito, sua mente deverá ocupar-se somente de pensamentos que o levarão ao alvo; portanto, não permita sua mente dispersar. Lembre-se que a sua concentração é tudo o que você precisa para alcançar o que você deseja.

Por essa razão, é importante saber que sem foco, as dificuldades se transformam em sérios entraves, o mundo dos negócios passa a ficar como um “breu”; é como se o profissional estivesse em um túnel bem escuro, sem conseguir enxergar a saída, limitando desta forma toda e qualquer iniciativa, não tendo uma visão nítida do idealizado, se perdendo em meio à caminhada, prejudicando então o alcance dos resultados.

Com efeito, somente se você permitir, muitos fatores poderão influenciar no seu resultado, pois o alcance dos objetivos dependerá e muito de seus comportamentos e atitudes diante de tudo e de todos. A cada alteração nos resultados, seu comportamento poderá alterar-se, seja para o lado positivo, provocando tranqüilidade e equilíbrio e/ou negativo, advindo das pressões vivenciadas, provocando ansiedade excessiva e tensões, o que o levará a um desequilíbrio, podendo dessa forma, colocar tudo a perder.

No mesmo sentido, atributos como, autoestima, autocontrole, concentração, dedicação, empenho, envolvimento, comprometimento e poder de decisão, são de extrema importância no que tange ao alcance dos resultados esperados.

Nesse passo, é preciso que o profissional acredite em si próprio, confie em si mesmo, acredite em seu potencial, em sua capacidade, mantendo-se um autocontrole, bem como um equilíbrio emocional diante de todos “entraves” que ele eventualmente vivencia no cotidiano.

De igual importância, é preciso ter e manter o foco, centrando todos os esforços em prol do alvo a ser perseguido, se dedicando, se empenhando, se envolvendo e se comprometendo o bastante com o seu propósito, estudando, analisando e refletindo sobre a melhor tomada de decisão a ser feita que contribua para o alcance de seus objetivos.

A questão reside no fato de conscientizar-se que o tempo passa num piscar de olhos e que se o profissional não ficar atento, o mesmo ficará somente “a ver navios”. Por isso, é decisivo saber o que ele quer de sua vida pessoal e profissional, para assim traçar estratégias de como caminhar, mantendo o foco, priorizando o que deseja alcançar.

Para alcançar a conquista do que se deseja, é necessário fazer dos sacrifícios e obstáculos durante todo o processo, degraus para sua subida. Pensando assim, a “carga” carregada em seu ombro ao longo do percurso ficará mais leve, deixando de ser um fardo. Por conseguinte, a melancolia, a tristeza, a angústia, a dor, o medo e o sofrimento, poderão aparecer no decorrer do processo, mas estarão somente a lhe espreitar, não conseguindo nenhuma oportunidade de entrar e nem mesmo permanecer. Fatalmente a segurança conquistada e perseguida os inibirá.

Como se observa, o profissional seguirá a sua caminhada permanecendo forte como uma rocha, resistindo a todo e qualquer intempérie que porventura apareça e queira provocar um vulcão em sua vida, não se deixando inibir por quaisquer choques e/ou impactos. Ao contrário, mantendo sempre o equilíbrio e não desviando o foco nenhum “minuto” sequer, aprendendo com as diversas situações, descobrindo formas de enfrentamento, inovando, reconstruindo e com criatividade descobrindo novas maneiras de caminhar e de chegar ao “pódio”.

Enfim, é de grande valia que o profissional do século XXI, além de conscientizar-se da importância do foco em sua vida, planeje e concentre esforços, a fim de averiguar as reais relevâncias dos fatos, não se deixando inibir e muito menos se abater, mas resistindo a quaisquer detratores e obstáculos que porventura surjam, sempre considerando a ótica do foco no alcance dos resultados.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CALMA! A vida é uma só!


“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem." (Guimarães Rosa)


Em meio ao corre-corre, do dia-a-dia, levar a vida num ritmo mais calmo, abrindo mão do excesso, é o melhor que se tem a fazer para alcançar um equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, o que contribuirá sobremaneira para beneficiar a sua saúde.

Deve-se lembrar que o profissional somente conseguirá o equilíbrio entre vida pessoal e profissional se fizer um bom planejamento. Assim, além de planejar suas ações, estabelecendo objetivos para curto, médio e longo prazo, deverá traçar estratégias para alcançar o cumprimento das mesmas, e isto, além de facilitar todo o processo, contribuirá para o alcance da eficiência e eficácia sem conduzi-lo ao desespero.

Neste sentido, é importante salientar que através do planejamento, o profissional encontrará subsídios para encontrar e manter certo equilíbrio, alcançando igualmente eficiência e eficácia em suas ações.

Isto posto, é de suma importância pensar que as lágrimas, advindas do desespero diante das circunstâncias que a vida lhe proporciona, não contribuirão em nada; ao contrário, elas o deixarão completamente “cego”, sem qualquer visão, limitando assim não somente o seu pensar, como também a sua ação, podendo chegar ao extremo de querer matar ou matar-se, e, pior, sem resolver de forma satisfatória o problema vivenciado.

É por demais sabido que o desesperado se esquece do que é respeito e ética; assim, tendo se permeado por um desgaste e esgotamento emocionais, torna-se insensível, não sabendo lidar com as pessoas, fazendo com que a relação chegue a se tornar insuportável, além de agredir os demais à sua volta com palavras e atos e também a auto-agressão. Essa pessoa, nesse lamentável estado, golpeia todos com palavras e ações, se auto-golpeando também, se punindo, se lamentando e se culpando. Como conseqüência, não apenas chora e se lamenta, mas, pior, perde qualquer esperança e assim “joga a toalha” com enorme facilidade, se prostrando diante dos fatos. Nessa sucessão de desatinos sua energia se escoa mais rapidamente por entre os dedos, deixando-o estarrecido em meio ao “emaranhado” vivenciado, impedindo-o de enxergar possibilidades e de vislumbrar mudanças, criando uma própria barreira que o impede de reagir de forma a reverter o “quadro” vivenciado.

Como se percebe, dentre os diversos “problemas”, o profissional desesperado se menospreza e se faz de vítima o tempo todo, o que compromete e muito a sua produtividade, pois seu foco deixa de ser o trabalho e passa a ser o problema em questão. O que este profissional não visualiza de fato é que este comportamento em nada lhe acrescentará; portanto, falar com um, com outro e outro sobre seu problema, se expondo na maioria das vezes como vítima, em nada resolverá; ao contrário, poderá levá-lo à expulsão da empresa.

Atente-se, porém, que as conseqüências advindas do desespero são tão negativas para as pessoas como para as empresas. Assim, quando falamos de desespero, os prejuízos são inúmeros para ambos. Todos saem perdendo, tanto o profissional como a empresa.

Neste sentido, para evitar futuros transtornos, em meio a tantos “dilemas” e/ou “problemas”, torna-se de fundamental importância que o profissional tenha empatia, inteligência intra-pessoal e inter-pessoal; assim, terá maior capacidade de se conhecer melhor, e através de uma auto-avaliação e de uma auto-análise, verificar de fato os seus comportamentos, bem como suas atitudes, diante das circunstâncias da vida. Com esta estratégia certamente terá a sabedoria de entender, lidar e liderar pessoas.

Ainda a propósito salientamos que, quando o profissional possui a sabedoria de acalmar o seu espírito, vive com equilíbrio qualquer problema, seja este de cunho pessoal e/ou profissional, o que corrobora para que o mesmo encontre saídas, soluções e reverta o “quadro” vivido, retirando dos problemas belas lições, e assim, aprendendo, desenvolvendo e crescendo como ser humano.

Conclui-se, destarte, que na sociedade atual, são vários os fatores que corroboram para que o profissional se lance ao desespero, tanto no que tange sua vida pessoal, profissional e/ou empresarial, pois vivemos em meio à era da incerteza. É decisivo compreender que em meio a quaisquer tempestades deve prevalecer a calmaria, isto se pretendermos permanecer no mercado; assim, agir com sabedoria e zelar sempre pelo equilíbrio emocional são fatores primordiais para o sucesso; portanto, é de suma importância conscientizar-se que desesperar-se em meio às circunstâncias da vida é a única coisa que não se pode fazer, pois, em meio ao desespero, o profissional será imediatista, agindo muitas vezes por impulso, sem pensar, raciocinar e analisar sobre o fato em questão. E por este viés, num “piscar de olhos” poderá colocar tudo a perder, dessa forma, colocando em risco o que de precioso conquistou: sua vida pessoal, carreira e/ou sua empresa.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Garra, Paixão e Empolgação!

"O sucesso vem da tomada de iniciativa e determinação, persistindo, eloquentemente expressando a profundidade do seu amor. "(Anthony Robbins)



Em ritmo de carnaval, todos os integrantes das escolas de samba do Rio de Janeiro desfilam com muita garra, paixão e empolgação. E isso é tudo o que as empresas necessitam de seus colaboradores para se destacarem e ascenderem no mercado.

De igual modo, as demonstrações de amor são notórias; o folião pode estar doente e até de muletas, mas tudo o que quer é ver a sua escola ganhar. Portanto, não se ausenta por qualquer motivo, ao contrário, participa de fato de todo o evento. Contagiado pela alegria e pela vontade de vencer, ele se doa, se entrega e muito, com um objetivo único, o de ver a sua escola no pódio.

É importante lembrar que qualquer imprevisto ou obstáculo que porventura surgir em meio ao desfile, não retira a empolgação dos integrantes das escolas de samba. Nesse momento verifica-se que o que prevalece é a união, um clima de confraternização, sendo notável a vibração e o vigor de quem quer ver “a todo custo” a sua escola se destacar ao longo de todo o desfile. Todos se unem em prol da escola, defendendo a sua bandeira, com muita dança no ritmo do samba, alegria, garra e determinação.

Vê-se, portanto, que a paixão e a emoção pela escola aparecem estampadas no rosto de cada folião e, por conseqüência, todos aparecem contagiados pela alegria, desfilando com muita garra, esbanjando emoção, fazendo contagiar todos os presentes na avenida.
Não é preciso duvidar que existe um grande caso de amor entre o folião e a escola de samba. Tal paixão se desdobra em um verdadeiro “casamento”. Assim, o que se verifica é que ali há todo um cuidado, muita união, cumplicidade, lealdade, fidelidade, transparência, dedicação e emoção, fazendo bater forte e em ritmo disparado e a todo instante, o coração.

Interessante notar que, garra, paixão e empolgação, são três pilares que acompanham os foliões desde os ensaios, quando dos repiques e tamborins, fazendo “esquentar” mais e mais, dando um colorido todo especial, o que contribui para fechar com chave de ouro todo ensaio realizado.

Comprovamos, portanto, que empolgação, alegria e criatividade marcam os desfiles das escolas de samba, que somados com muita garra, sede de vencer e paixão. Os foliões se entregam de corpo e alma na avenida, firmando cada vez mais a sua participação, levando assim a escola a obter a premiação, fazendo do desfile pura magia e emoção.

A preocupação que se estabelece em querer vencer faz com que a sede do querer ser, prevaleça sobre o ter. É com este princípio que o folião enfrenta qualquer barreira e ultrapassa cada obstáculo encontrado em meio à caminhada e, com muita garra e muito empenho, se supera em tudo e aprende, cobrando cada vez mais de si próprio a sua vitória, fazendo com que desta forma a escola se destaque e brilhe no sambódromo.

É sabido que dedicação, zelo, empenho, comprometimento, envolvimento, motivação, energia, alegria, entusiasmo, e eventuais dividendos, advêm da paixão pelo que fazemos. Se tivermos paixão pelo que nos propusermos a fazer não sentiremos nosso trabalho como um fardo, pois teremos prazer em exercer nossa função. Assim, sentir paixão pelo que fazemos, além de constituir hoje um grande diferencial, alavanca a empresa, fazendo-a se destacar.

Nesse contexto, observa-se que em um mundo onde o mercado é altamente competitivo, o profissional que não tiver paixão pelo que faz estará fadado ao fracasso, correndo o risco de colocar a empresa também no mesmo barco. Sem paixão não há motivação; sem motivação não há empolgação; sem empolgação não há garra; sem garra não há dedicação; e sem dedicação não há produção e inovação. Portanto, sem esses essenciais elementos, não pode existir um resultado favorável e esperado. Sendo assim, este profissional correrá grande risco de ser esmagado e expulso pelo mercado.

Em outras palavras, é preciso ter em mente que o comprometimento se consegue quando existem satisfação e paixão no exercício da função. É nessa condição que se verifica a doação, a entrega. Todavia, é de suma importância que a empresa propicie um ambiente estimulador e que contemple um clima, além de desafiador, agradável, onde possa despertar nos integrantes o desejo, a vontade e o prazer no exercício de suas funções, assim como ocorre nas escolas de samba. Sabidamente um profissional que se sente “amparado” e reconhecido pela empresa, mas sem qualquer paternalismo, é naturalmente um profissional comprometido.

Ante o exposto, insta dizer que, comprometimento e envolvimento constituem-se em um verdadeiro desafio, tanto para o profissional quanto para a empresa, pois ambos devem, além de conquistar, instigar e trabalhar em prol do comprometimento, isto se desejarem permanecer no mercado por um período mais longo de tempo.

Desta forma, como ressaltado anteriormente, é de suma importância enfatizar que a motivação gera uma força motriz que impulsiona o agir. O colaborador, estando motivado, terá motivos para agir, e este é o segredo! A empresa deve então sempre incentivar o colaborador. Assim, terá colaboradores motivados e obterá resultados esperados.

Baseando-se nos fundamentos acima expendidos, fica evidente que a empresa inteligente faz com que seus colaboradores se tornem como os foliões, atuando de forma alegre, contagiante, com muita garra, emoção, motivação, muito empenho, paixão, muito amor, dedicação, muito comprometimento e envolvimento, pois, tem consciência que o mercado está cada vez mais difícil. É salutar que se tenha em mente que é necessário matar não apenas um, mas vários leões a cada dia; portanto, é decisivo se cercar de colaboradores “foliões”.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pré-julgamento: um pecado mortal!

"Manitou, não me deixes julgar um homem, sem que eu tenha andando durante duas luas com suas sandálias”. (Prece de um índio Navajo)



O pré-julgamento é uma das atitudes mais perniciosas que o ser humano eventualmente possa ter, pois antecipar-se a um fato fazendo um pré-julgamento pode ser danoso, e muita das vezes traz conseqüências e “seqüelas” irreversíveis.

Neste mesmo sentido, pré-julgar muitas vezes pode ser fatal, pois ao tomar conhecimento desse fato, o envolvido poderá romper definitivamente os laços de afeto, tanto no que tange à sua vida pessoal quanto profissional, acarretando danos muitas vezes irreparáveis.

O tema, entretanto, traz à tona a importância de se lembrar que todo e qualquer pré-julgamento, como o próprio nome diz, é prévio, ou seja, realizado anterior à constatação da apuração da verdade dos fatos. Desta forma, trata-se de pura especulação, não passando de meras deduções apressadas, o que poderá conter inúmeras falhas, devido ao não conhecimento real do fato vivenciado, distanciando bastante da verdade.

Vale a pena ressaltar que em muitas vezes os obstáculos, bem como todas as confusões existenciais quanto ao pré-julgamento, existem somente na cabeça do pré-julgador, não passando de “tempestades em copos de água”, o que permite ao pré-julgador somente sofrer de forma antecipada e tomar decisões “erradas”.

Desta feita, é incontestável que a pessoa que está sendo pré-julgada, quando ciente do pré-julgamento, deve ter sabedoria e muito equilíbrio emocional para fazer uma reflexão sobre o acontecimento e pessoas envolvidas. Deve verificar com calma tal fato, tendo controle emocional sobre o que pensa e o que verbaliza, evitando assim de fazer novos pré-julgamentos. Igualmente, deve pontuar qual o valor que o pré-julgador tem para você, assim como para a sua empresa, tendo a sabedoria e a grandeza de relevar tal fato, tendo em vista os benefícios advindos deste colaborador em determinado tempo anterior a tal fato.

Enfim, a melhor forma de não fazer o pré-julgamento é manter sempre um comportamento transparente, que somados com a humildade, empatia, respeito pelo próximo, ter sempre com as demais pessoas ao seu redor um diálogo aberto e franco; desta maneira, todos os fatos se esclarecem, tudo se resolve, pois se reconhecem os possíveis erros e acertos, retornando então a um clima harmonioso, o que evita futuros desgastes, contribuindo tais atitudes para a melhora da produtividade.

É crucial perceber que apontar o dedo ao próximo é fácil demais; difícil é se colocar no lugar do outro, tentando saber as razões e motivos que o levaram a exercer tais ações. Assim, antes de fazer um pré-julgamento e /ou condenar alguém, é preciso pensar e repensar muito, além de manter um diálogo transparente com o envolvido.

É fato inquestionável que o pré-julgamento, além de não beneficiar nenhuma das partes envolvidas – acusado e acusador – é sempre danoso, e na maioria das vezes injusto, devido ao fato de ainda não se ter o conhecimento à luz da verdade dos fatos e baseando somente em deduções e julgamentos prévios.

Impressiona-me, todavia, o fato das pessoas ignorarem o fato de que quem está com os pés sobre a terra a tudo sujeito está. Todo profissional deve enxergar que, se hoje você pré-julga alguém na empresa, amanhã esta pessoa poderá ser seu superior em outra empresa e vice-versa; assim, a vida muitas voltas dá. Desta forma, toda cautela é pouca. Desta forma procedendo, devemos monitorar nossos comportamentos, atitudes e principalmente nossa fala, para evitar futuros transtornos em nossa vida pessoal e profissional.

É um erro crasso pensar que estaremos no “pódio” para sempre. Pior ainda é ter a ilusão de imaginar que, só por estar no “pódio”, temos o direito de pré-julgar alguém. Ledo engano.

Diante do que foi apresentado, é de fundamental importância conscientizar-se e pensar sempre que o mercado necessita e valoriza as pessoas com características genuínas, como transparência, ética, sinceridade. São igualmente bem-vindas as pessoas que saibam colaborar, compartilhar, trabalhar e se relacionar em equipe, pessoas que se doem de verdade, que trabalhem em prol da empresa de fato, não perdendo tempo com atos mesquinhos. Uma demissão impensada baseada apenas em julgamentos prévios, é ato tão danoso quanto o próprio pré-julgamento. Tais atitudes servem para denegrir a imagem da empresa, o que a comprometerá perante o mercado; assim, quem almeja solidez no mercado deve ficar atento às suas atitudes e comportamentos, pois, são estes dois pilares que o sustentarão e/ou o demitirão e até mesmo o excluirão do mercado.

Somados a isso, é pertinente salientar que emitir pré-julgamentos é fácil demais, difícil é nos posicionarmos no lugar do is. outro. Assim sendo, temos que conscientizar-nos de que não podemos fazer pré-julgamentos sem antes apurar a veracidade dos fatos, caso contrário, poderemos cometer o risco de sermos bastante injustos e fatalmente os responsáveis por conseqüências irreversíveis.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Equilíbrio Emocional é preciso!


Por Adm. Marizete Furbino



“Nenhuma dor é tão mortal quanto a da luta para sermos nós mesmos”.
(Ievguêni VinoKurov)


Em meio ao mundo em que vivemos, torna-se de fundamental importância ter a consciência de que obstáculos sempre irão existir. Sem estes, talvez a vida não tivesse o menor sentido; porém, devemos ter a sabedoria de conduzi-los e resolvê-los, mantendo certo equilíbrio emocional, para assim conseguirmos enxergar uma “luz no final do túnel”, buscando desta forma, meios para solucioná-los.

É decisivo perceber que, se o profissional perde o equilíbrio emocional diante dos “entraves” que a vida possa lhe oferecer, além de se sentir sem força interior para enfrentar tais problemas, sua mente estará literalmente bloqueada, impedindo-o de pensar, raciocinar e analisar tal questão; logo, dificilmente, o problema será resolvido.

Todavia, é esperado que, mesmo em meio às “tempestades” da vida, seja necessário que o nosso profissional em questão tenha total controle sobre suas ações e reações, pois uma “turbulência” vivenciada pode não apenas lhe abater, mas derrubá-lo, neste mercado marcado pela competitividade.

Equivale salientar que, ter a sabedoria de como lidar com os problemas, pessoas, pressões, prazos e metas constituem hoje um grande desafio.

Em adição, o profissional do século XXI deverá ter a sabedoria de enxergar a linha tênue que separa a sua vida pessoal da sua vida profissional e assim tentar a todo custo manter o equilíbrio emocional, mesmo em meio ao emaranhado de exigência do mercado. Procedendo assim, ele evitará futuros transtornos no que tange à sua saúde, pois sabemos que o ser humano é um ser bio-psico-social. Pensando assim, sua saúde dependerá não somente de seu estado físico, mas dependerá e muito do equilíbrio entre o seu pensamento e do seu estado emocional.

Diante do exposto, torna-se imprescindível que o profissional dedique um tempo para meditar e analisar a situação em que se encontra. Desta maneira, irá alcançar não somente o autocontrole, mas tomará consciência da verdadeira situação, sem fazer “tempestades em copos d’água”; por conseguinte, descobrirá com tamanha facilidade o caminho que irá conduzi-lo à resolução dos problemas vivenciados.

Fundamental é fazer um trabalho de imersão, de forma a repensar a situação vivenciada para identificar as possíveis falhas, reconhecer e identificar os possíveis erros e acertos, tornando esta postura de certo modo obrigatória quando se deseja saber não somente qual o caminho a percorrer, mas principalmente, onde, quando, como e o porquê do caminhar. Esta reflexão permite ao profissional um direcionamento bem como a realização de um planejamento e projeção do que se deseja implementar.

Isto posto, é importante compreender que autocontrole e maturidade andam de mãos dadas. Todos os nossos comportamentos e atitudes são norteados pelo autocontrole quando se tem certa maturidade; logo, obtém-se o equilíbrio emocional em meio a quaisquer circunstâncias da vida.

É sabido que, quando o profissional se encontra em meio a uma turbulência, o mesmo tende a se desesperar e a incorporar uma autoimagem negativa, com uma visão de mundo, além de extremamente sombria, pessimista. No entanto, é importante salientar que esta negatividade tende a contribuir somente para conduzi-lo a um verdadeiro caos.

Desse modo, a saída será ter uma visão realista, encarando a vida de frente e com total equilíbrio emocional, sendo muitas vezes até nocauteado, mas acima de tudo autoconfiante, procurando fazer de cada entrave um degrau para sua subida, retirando assim grandes lições de tudo que lhe acontece, não se deixando abater pelos acontecimentos inesperados e tidos inicialmente como ruins.

Resta então claramente demonstrado, que competência profissional sem equilíbrio emocional, não é satisfatória para o mercado de trabalho. Há que se prezar pelo equilíbrio emocional se é desejo pelo menos sobreviver em meio à selvageria deste mercado atual.

Destarte, enfatizamos dizer que seu sucesso profissional, além de sua capacidade intelectual, está atrelado ao seu equilíbrio emocional. A maturidade, o autocontrole, o autoconhecimento, a empatia, a simpatia, a autopercepção, a sensibilidade, o equilíbrio emocional, a capacidade de se adaptar, a capacidade de não apenas saber lidar com as pessoas, mas de saber liderar, saber trabalhar em equipe, são características que merecem destaque em qualquer profissional do século XXI.

Por fim, ressaltamos que o profissional que possui equilíbrio emocional sabe muito bem administrar suas emoções, e de forma otimista atua como um verdadeiro intraempreendedor, trabalhando na empresa do outro como se a empresa fosse sua, tendo muita iniciativa e entusiasmo em sua função, contribuindo sobremaneira para com o desenvolvimento e crescimento da empresa.




Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

Excelência em Gestão!


“Se você ainda quer que as coisas permaneçam como estão, já está na hora de você mudar de opinião!”
. (Giuseppe di Lampedusa)


A empresa que se preocupa com a excelência em sua gestão “não dorme com os olhos dos outros”, pois possui uma visão que norteia e direciona todo o processo organizacional, que é a visão de futuro. Assim, além de pensar e um repensar de toda a gestão, enxerga oportunidades, são pró-ativas, se antevendo aos fatos, traçando estratégias, se envolvendo e comprometendo com a gestão de forma a vislumbrar e a atuar em prol de um futuro melhor, garantindo desta forma não somente sua perpetuação, mas sua solidez no mercado.

Conceber a empresa com uma visão sistêmica, de forma a implementar parceria, cooperação e colaboração junto ao ambiente interno e externo, contribui bastante para que a empresa alcance a excelência e faça seu diferencial no mercado; assim, torna-se imprescindível enxergar a empresa como um ser humano, que além de viva e atuante, funcione de forma integrada, interagida e interligada, de modo que todos os envolvidos realizem de fato parcerias, cooperação e colaboração. É através de um verdadeiro trabalho em equipe e da soma, que existirá maior interação, cooperação, colaboração, e como resultado do trabalho coletivo, a excelência será naturalmente alcançada.

Neste sentido, conceber a idéia de que as pessoas são os pilares ou esteios que sustentam uma organização é de suma importância quando se fala em excelência em gestão. Assim, enxergar o colaborador como o maior patrimônio da empresa é fator sine qua non para alcançar a excelência na gestão; assim, a gestão deverá se basear em compartilhamento de poder, confiança, negociação, reciprocidade, compromisso e envolvimento. É preciso que a empresa “aposte todas as fichas” em seus colaboradores, reconhecendo-os como sendo um patrimônio intangível valioso, e que somente através da participação efetiva dos mesmos é que conseguirá alcançar a tão almejada excelência.

Preocupar-se em fazer um investimento pesado nos Recursos Humanos, capacitando-os constantemente e investindo na tecnologia da informação, se tornou o grande aliado da empresa que deseja alcançar a excelência em sua gestão, pois o conhecimento e a informação passam a ter uma nova conotação, passando a constituir os pilares da empresa.
Neste mercado, inovação é uma palavra de conotação muito forte, e esta aparece atrelada ao conhecimento e à informação que, juntas, são capazes de gerar vantagem competitiva.
Por sua vez, quando se pensa em excelência na gestão, o gestor deverá adotar sempre o comportamento ético, posto que este, além de lhe render bons resultados, agrega valor à imagem da empresa, contribuindo para que a mesma faça seu diferencial no mercado. Todo bom gestor deve fazer da ética um compromisso a ser assumido para com a sua empresa, pois enxergar a relevância da ética dentro de qualquer gestão, é fator primordial que conduz a excelência.
Entretanto, um grande gestor, além de se preocupar com o desenvolvimento dos valores, missão e visão da empresa, não esquece o foco jamais, pois sabe que se perder o foco haverá dispersão, e como conseqüência haverá perda de tempo, e tempo, em se tratando de mercado, é dinheiro. Seu trabalho é centrado em cima do que se quer alcançar.

Importante salientar que a empresa que busca e zela pela excelência em sua gestão sabe dar a devida importância à sua imagem. Além de atuar em prol do reconhecimento de sua identidade, bem como da imagem corporativa, a empresa de destaque sabe cuidar das relações existentes entre os clientes internos e externos. Esta mesma empresa entende que o poder de uma imagem bem construída advém de um trabalho sério, com respaldo técnico e consistente, principalmente no que se refere às ações, qualidade e resultados, agregando de fato valor ao produto e/ou serviço, procurando fazer uma combinação perfeita, correspondendo às reais expectativas e anseios do consumidor.

É de se notar, entretanto, que para enfrentar os concorrentes, as pequenas e médias empresas, como medida preventiva para evitarem sua própria degola, além de valorizar seus recursos humanos, elas devem investir cada vez mais nos mesmos, para que estes possam atuar com muita criatividade e inovação, trabalhando em prol da melhoria contínua. Com esta estratégia, há amplas chances que a empresa não só melhore cada vez mais produtos/serviços, mas, aumente sua produtividade, obtenha maior lucratividade e faça o diferencial no mercado, mantendo-se competitivas, garantindo assim, sua sobrevivência de forma sustentável.

No processo em prol da excelência na gestão é importante que o gestor perceba e saiba que conhecimento, inovação e criatividade, formam um tripé imprescindível para o desenvolvimento e crescimento de qualquer empresa. Esses três atributos trazem consigo maior produtividade, eficiência e eficácia nas ações. O gerente empreendedor investe nisso cada vez mais, e assim consegue conquistar o sucesso e não só sobreviver, mas permanecer neste mercado globalizado, onde a competitividade é demasiadamente acirrada.

Ademais, a empresa que deseja avançar no mercado, deve se ater a um gerenciamento baseado em processos e orientado para a busca de resultados. Esse simples fato se torna imprescindível quando se deseja obter a excelência na gestão; assim, ter vontade, se envolver e se comprometer com o que se faz e querer melhorar continuamente, é preciso e necessário. Igualmente, preocupar-se com a melhoria contínua significa preocupar-se com a sobrevivência da empresa. Preocupar-se em fazer melhor todos os dias agregando sempre valor ao produto e/ou serviço que se faz tornou-se extremamente necessário e imprescindível em prol da solidez da empresa no mercado.

Outro ponto de extrema importância é manter o foco no cliente e reconhecer que o maior poder se concentra nas mãos dos clientes, pois, além da necessidade de conhecer seus anseios, necessidades e desejos, torna-se de forma urgente e emergente a implementação da excelência no que tange ao atendimento. É decisivo que o empreendedor consiga enxergar que, para sobreviver e se solidificar no mercado, além de satisfazer o cliente, deverá fazer um diferencial, e o atendimento realizado com qualidade e excelência é o instrumento adequado para o alcance do sucesso.

Importante destacar que ter de fato o compromisso com a responsabilidade social e ambiental, preocupando-se não apenas com o lucro, mas preocupando-se também com a qualidade de vida, tendo como mira o desenvolvimento sustentável, se tornou de fundamental importância quando se deseja e se preza pela excelência na gestão.

E por fim, para obter a excelência na gestão, é decisivo ter um administrador que seja um agente hábil e que descortine a realidade. Seja ele ainda um agente de mudança e de transformação, pois o administrador, através de seus conhecimentos e de sua visão, realiza análise da organização e do mercado, verificando as oportunidades, ameaças, as fraquezas e fortalezas. Essas estratégias fazem com que a organização à qual está sob sua direção, faça um diferencial no mercado, transformando fraquezas em fortalezas e ameaças em oportunidades, o que contribui para que a empresa não apenas sobreviva, mas permaneça sólida no mercado por pelo menos mais tempo.

Diante de tais considerações, é de suma importância que o empreendedor perceba e reconheça a importância da figura do administrador dentro da empresa, para que se almeje como meta a ser obstinadamente perseguida, a excelência na gestão, com todas as considerações e implicações descritas linhas acima. Assim, perceber que este profissional foi preparado para ocupar o seu lugar no mercado e que o contratando a empresa só tende a ganhar, este então, sim, será o “segredo” capaz de alavancar qualquer empresa em meio a este mercado marcado por incertezas.

Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Enxergue e valorize seus VETERANOS!

Por Adm. Marizete Furbino



"Os únicos limites são os da sua própria visão”.
(James Broughton)


Além de fazer da empresa a sua vida, portanto, amando-a em demasia, os colaboradores com longo tempo de “casa” se dedicam, se envolvem e se comprometem ao extremo com o exercício de sua função, pois possuem um carinho todo especial para com a empresa, como se a empresa fosse o seu “chão”; assim, procuram agregar valor em tudo que fazem.

Outro aspecto importante que não podemos deixar de ressaltar é a “bagagem” de conhecimento que tais veteranos carregam consigo, pois diante de uma vasta experiência, possuem um conhecimento da empresa como um todo. No decorrer de longos anos, se familiarizaram com vários departamentos, conhecendo assim a empresa como a palma de suas mãos, o que contribui e muito, se explorado tal conhecimento, para que a empresa nunca “naufrague” no mercado, mas permaneça firme, em meio a qualquer turbulência que venha a enfrentar.

Não é preciso muito esforço para perceber que, se o profissional está há longos anos em uma determinada empresa, o motivo maior de sua permanência chama-se resultado, sinal de que este profissional desempenha muitíssimo bem suas atribuições; caso contrário, o mesmo não permaneceria, pois, em meio a um mercado altamente competitivo, a empresa inteligente não se permite mais ficar com um profissional mais ou menos, sendo este mais um motivo para valorizá-los.
Uma vez dito isto, é preciso enxergar e dar oportunidade de desenvolvimento e crescimento aos profissionais “veteranos”, como se dá aos profissionais “calouros”, pois estes têm muito a contribuir para que a empresa faça seu diferencial e não somente conquiste, mas se solidifique no mercado; portanto, não devem ser tratados como “cartas fora do baralho” porque têm “cabelos brancos”, pois seu conhecimento e sua experiência valem “ouro”. Pensando assim, o empreendedor deve conscientizar-se que da mesma forma que investe no profissional “calouro” deve investir no profissional “veterano”.

Se você parar para pensar perceberá que os veteranos são profissionais que vivem para a empresa. Habitualmente eles pensam não apenas em seu departamento, mas amam tanto a empresa que se preocupam e pensam na empresa como um todo, sendo extremamente conscientes de seu papel dentro da empresa; desta forma, é muito comum pensarem globalmente e agirem localmente, fazendo isso de forma bem natural.

De certo é que quase todos eles são conscientes de que o pré-requisito para a ascensão da empresa no mercado é que todos os departamentos da mesma devem agir de forma imbricada, inter-relacionada e integrada. Igualmente é imprescindível manter uma comunicação transparente e um ambiente, cujo clima organizacional seja propício à produtividade, agindo com muito “amadurecimento” e tranqüilidade, tendo um invejável equilíbrio emocional. E isto facilita todo o andamento do processo.

Inegável dizer que o veterano é um profissional que enxerga a empresa, ou seja, trabalha de fato em prol da empresa. Assim, não possui nenhum interesse em “puxar tapete” de qualquer outro profissional, qualquer que seja, cujo interesse seria baseado em sua própria ascensão; ao contrário, interessa a este profissional veterano o bem-estar da empresa, interessa a ele que a empresa esteja bem perante o mercado; assim, suas atitudes e seus comportamentos são baseados na sinceridade, na honestidade, na transparência, na soma de sua experiência, conhecimento e talento.

Por outro lado, verifica-se que os profissionais veteranos são mais tradicionais, são mais resistentes às mudanças. E isto precisa ser repensado, pois vivemos em um mundo onde a competição se tornou global e nossa única certeza no mercado denomina-se incerteza. Qualquer profissional que deseje permanecer neste mercado terá que se adaptar e bem rápido, pois a flexibilidade conta muito, caso contrário, correrá um sério risco de ser esmagado.

Importante ainda salientar que a empresa deve ser inteligente e fazer com que tais profissionais veteranos acabem se tornando mentores, não somente dos profissionais “calouros”, digo dos recém-contratados, mas também dos demais colaboradores; assim, estes irão repassar, além da experiência, ensinamentos valiosos no que tange ao desempenho de suas funções, agregando valor e contribuindo desta maneira para que a empresa faça a diferença e cresça.

De qualquer forma, vale ressaltar que em nenhum momento menosprezo os profissionais “calouros”, apenas saliento a todo o momento que a empresa de hoje deve mais do que nunca enxergar, valorizar e investir no colaborador veterano, assim como faz com o profissional “calouro”, não devendo jamais considerar os veteranos “descartáveis”, pois, estes, assim como os profissionais calouros, têm muito a contribuir para com a empresa.